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A música é uma das mais belas criações da humanidade! Sempre foi um meio ideal para expressar as minhas alegrias e as minhas dores.

Gaia
[12 Músicas]

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Um retumbante grito de raiva em defesa da nossa Grande Mãe, a natureza. Nutre-nos, deslumbra-nos, tecendo histórias de paz, de sonhos, de crianças risonhas. E ainda assim... Jogamos bombas nela, rasgamos seus seios com garras mecânicas, ofendendo-a um pouco mais a cada dia. Para visualizar as informações correspondentes, clique nos títulos. Para ver a letra, clique em ‘letras’.

Letras, composição, música : Patrick Courbin / Hobookan - Todos os direitos reservados


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A última música
A caminhada dos ecologistas
Gaia

Faixa de áudio
Título
Letra da música
Duração
YouTube
  • 01
    Gaia
    00:03:30

    Era uma vez um pequeno planeta azul,
    Perdida no universo, uma jóia preciosa.
    Nutre e protege, com amor e carinho,
    Mas somos cegos, não percebemos nada.

    Com o seu imenso coração ela oferece-nos tudo,
    As árvores, os rios, os céus tão suaves.
    Mas destruímos tudo, poluímos tudo, sem qualquer remorso,
    O planeta sofre, as suas lágrimas são tesouros.

    Meu querido planeta, tão triste e tão belo,
    Porque te devem tratar assim, minha Cibele?
    No entanto, dás tudo, as tuas estrelas no céu dançam,
    Mas já não vêem, estão na ignorância, na arrogância.

    Os vulcões rugem, a terra começa a tremer,
    Ela já não tem escolha, deve libertar-se.
    Os tsunamis aumentam, os tornados são desencadeados,
    Ela chora, o belo planeta, escondendo a sua dor.

    Ela só nos queria amar, ver-nos prosperar,
    Mas nós apenas a magoámos, deixámo-la desesperada.
    Então, ela abana o casaco, desperta a sua raiva,
    Para se ver livre destas crianças, desta miséria.

    Meu querido planeta, tão triste e tão belo,
    Porque te devem tratar assim, minha Cibele?
    No entanto, dás tudo, as tuas estrelas no céu dançam,
    Mas já não vêem, estão na ignorância, na arrogância.

    Nos seus soluços, ela sussurra uma oração,
    Para que o universo compreenda a sua raiva.
    Ela espera que um dia possamos compreender,
    O respeito e o amor que ela tanto nos quis ensinar.

    Os homens desaparecem, arrastados pela sua força,
    Permanece sozinha, num divórcio silencioso.
    Mas no fundo do seu coração ela mantém a esperança,
    Que um dia virão outros, com mais conhecimento.

    Ela renascerá, mais forte, ainda mais bela,
    Um planeta curado das suas feridas e erros.
    Com o amor poderoso que nunca falha,
    Ela esperará pelos seres que compreenderão a sua vida.

    Meu querido planeta, tão triste e tão belo,
    Porque te devem tratar assim, minha Cibele?
    No entanto, dás tudo, as tuas estrelas no céu dançam,
    Mas já não vêem, estão na ignorância, na arrogância.

    Chegará o dia em que encontrará a paz,
    Seres que saberão amá-lo e respeitá-lo.
    Pequeno planeta, não percas a esperança,
    O seu amor é eterno, é a sua maior glória.

  • 02
    A caminhada dos ecologistas
    00:03:22

    É tempo de compreender, de ver o óbvio,
    A nossa Terra merece a nossa intensa atenção.
    Longe dos políticos que nada sabem,
    Longe dos líderes que pregam para seu próprio proveito.

    É uma questão de respeito, de voltar a ver a beleza,
    Para proteger o que sempre nos abrigou.
    Cada árvore, cada rio, cada lufada de ar,
    É nosso dever preservá-los, irmão mundo.

    Longe dos ecologistas que cheiram a escritórios antigos,
    Quem não conhece o nevoeiro no campo pela manhã,
    Quem nunca viu um abutre atrás das grades,
    Mas que nos confundem com todas as suas asneiras.

    Respeitar o nosso ambiente significa respeitarmo-nos a nós próprios,
    Trata-se de proteger os vivos, o nosso querido lar.
    Longe de palavras vãs, discursos intermináveis,
    Vamos agir pela Terra, o nosso vínculo divino.

    Falam de lucro, crescimento sem fim,
    Mas esqueça as raízes, a essência do nosso destino.
    Devemos ser guardiões, e não monstros que devoram,
    É um único planeta que nos oferece os seus tesouros.

    Cada gesto conta, cada escolha que fazemos,
    Por um futuro onde as crianças possam crescer sem veneno.
    É um ato de amor, um sinal de sabedoria,
    Preservar a natureza, a nossa verdadeira riqueza.

    Longe dos ecologistas que cheiram a escritórios antigos,
    Quem não conhece o nevoeiro no campo pela manhã,
    Quem nunca viu um abutre atrás das grades,
    Mas que nos confundem com todas as suas asneiras.

    Respeitar o nosso ambiente significa respeitarmo-nos a nós próprios,
    Trata-se de proteger os vivos, o nosso querido lar.
    Longe de palavras vãs, discursos intermináveis,
    Vamos agir pela Terra, o nosso vínculo divino.

    Ouça o murmúrio das florestas, o canto dos oceanos,
    Pedem-nos ajuda, para estarmos vigilantes.
    Cada criatura, cada ecossistema é frágil,
    Lembram-nos que a nossa presença é estúpida.

    Juntos podemos mudar o curso da história,
    Crie um mundo onde o respeito seja o nosso farol.
    Nem por honras, nem por glória,
    Mas, por amor da Terra, o nosso dever.

    Vamos caminhar de mãos dadas, de coração aberto,
    Vamos proteger a nossa casa, vamos orgulhar-nos.
    Saber que cada gesto, cada ação,
    Contribui para a preservação, a redenção.

    Longe dos ecologistas que cheiram a escritórios antigos,
    Quem não conhece o nevoeiro no campo pela manhã,
    Quem nunca viu um abutre atrás das grades,
    Mas que nos confundem com todas as suas asneiras.

    Respeitar o nosso ambiente significa respeitarmo-nos a nós próprios,
    Trata-se de proteger os vivos, o nosso querido lar.
    Longe de palavras vãs, discursos intermináveis,
    Vamos agir pela Terra, o nosso vínculo divino.

    Pela Terra, por nós, pelas gerações vindouras,
    Sejamos os guardiões, façamos o nosso melhor para oferecer.
    Um mundo onde a natureza prospera em harmonia,
    Um futuro risonho para toda a humanidade.

  • 03
    Acordar
    00:03:59

    Traidores ficam atolados em palavras vãs
    Na política inútil, nas mentiras cheias de ódio.
    Em busca do lucro, esquecem o essencial,
    Deixe-os andar no chão, deixe-os respirar o ar do céu.

    Esqueça seus discursos, suas falsas promessas!
    A Terra está sangrando, essa é a verdadeira angústia.
    Respire, ande, coma, entenda,
    Sem respeito pela Terra, você destruirá tudo.

    Eles falam sobre riqueza, poder, controle,
    Mas esquecem as raízes, a essência do seu papel.
    Eles comem frutas, carne, vegetais frescos,
    Mas o planeta que eles destroem não será mais capaz de dar.

    Não seja mais estúpido e abra os olhos.
    O tempo das cavernas e das reuniões acabou,
    Longe vão os dias dos seus jogos tristes!
    Limpe seus ouvidos, remova os fones de ouvido!

    Esqueça seus discursos, suas falsas promessas!
    A Terra está sangrando, essa é a verdadeira angústia.
    Respire, caminhe, coma, alcance,
    Sem respeito pela Terra, você destruirá tudo.

    Políticas inúteis, lucros absurdos,
    Os oceanos estão subindo, a floresta está queimada.
    O ar se torna venenoso, o solo está morrendo,
    Ouça a Terra, sinta sua dor.

    Homens de poucas palavras, acordem,
    Sua casa está pegando fogo, diante de seus olhos malucos.
    Cada mentira, cada busca por lucro,
    Nos aproxima do limite, do fim da vida.

    Esqueça seus discursos, suas falsas promessas!
    A Terra está sangrando, essa é a verdadeira angústia.
    Respire, caminhe, coma, evolua,
    Sem respeito pela Terra, você destruirá tudo.

    A Terra clama, ouça sua voz,
    É hora de agir, de fazer a escolha certa.
    Pelo ar, pela terra, pela vida dentro de nós,
    Respeite a Terra, antes que seja tarde demais para nós.

  • 04
    Evaporado
    00:03:53

    Os homens levantam-se, todas as manhãs cinzentas,
    Eles vão trabalhar sem chorar.
    Carros antigos, fumaça de cigarro,
    Eles reclamam do ar, do seu planeta.

    Suas vidas estão se esgotando, dia após dia,
    Eles queimam a vela, sem retorno.
    Eles reclamam do ar, da poluição,
    Mas acenda um cigarro, sem pensar.

    Cada baforada, cada passeio,
    É a saúde deles que eles esquecem, que deixam de lado.
    Eles morrem de câncer, suas famílias choram,
    Mas é junk food, que eles culpam sem erro.

    Nos escritórios, a rotina se instala,
    Café e nicotina, a combinação fatal.
    Eles ignoram os sinais, os avisos,
    A saúde se deteriora, lentamente, com segurança.

    À noite, diante da tela, eles adormecem,
    Exaustos por uma vida que os transforma.
    Sonham com dias melhores, com novos começos,
    Mas os mesmos erros continuam, o mesmo pesadelo.

    Cada baforada, cada passeio,
    É a saúde deles que eles esquecem, que deixam de lado.
    Eles morrem de câncer, suas famílias choram,
    Mas é junk food, que eles culpam sem erro.

    Fumaça e gás são sua vida diária,
    A saúde deles piora, sem futuro.
    Eles olham para outro lugar, recusam-se a ver,
    A ligação entre suas escolhas e seu pesadelo.

    Em seus túmulos, lágrimas fluem,
    Famílias revoltadas procuram o culpado.
    Mas são suas próprias vidas, suas próprias escolhas,
    Que os levou à beira da desordem.

    Cada baforada, cada passeio,
    É a saúde deles que eles esquecem, que deixam de lado.
    Eles morrem de câncer, suas famílias choram,
    Mas é junk food, que eles culpam sem erro.

    O despertar é brutal, a verdade dói,
    É hora de mudar, de quebrar o fatal.
    Respeitem seus corpos, suas escolhas de vida,
    Antes que seja tarde demais, para sua sobrevivência.

  • 05
    Refugiado
    00:04:00

    Você, o adolescente que sai da sua linda vila,
    Cabeça cheia de sonhos, esperanças magníficas.
    Disseram que em Paris as ruas estão cobertas de ouro,
    Você sai sem olhar para trás, sem um único remorso.

    O mar é um cemitério, os mortos ao seu redor,
    Seus sonhos foram destruídos, suas esperanças foram engolidas.
    Você implora, você implora enquanto atravessa a França,
    Um caminho de dor, só um pouco de esperança.

    Você atravessa países, escravo do cruel,
    Privações, torturas, é um verdadeiro inferno.
    Você foge, você atravessa o mar onde outros naufragaram,
    Corpos sem vida, flutuando, sonhos presos como reféns.

    O mar é um cemitério, os mortos ao seu redor,
    Seus sonhos foram destruídos, suas esperanças foram engolidas.
    Você implora, você implora enquanto atravessa a França,
    Um pouco de amor, só um pouco de esperança.

    Finalmente, em Paris, o ouro está no pescoço,
    Velhos rombières e gatinhos,
    Você rouba para sobreviver, a fome aperta seu estômago,
    Mas a lei alcança você, seus sonhos se desencantam.

    Você atravessa países, escravo do cruel,
    Privações, torturas, é um verdadeiro inferno.
    Você foge, você atravessa o mar onde outros naufragaram,
    Corpos sem vida, flutuando, sonhos presos como reféns.

    Na prisão, você pensa em sua aldeia distante,
    À sua mãe que está esperando por você e aos seus doces refrões.
    Enviado de volta para casa, onde tudo começou,
    Um ciclo de tristeza, um sonho desfeito.

    Sua esperança desaparece, mas você a mantém dentro de si,
    A força para sobreviver, coragem infinita.
    Mesmo na escuridão você procura uma luz,
    Um futuro possível, além da pobreza.

    Você atravessa países, escravo do cruel,
    Privações, torturas, é um verdadeiro inferno.
    Você foge, atravessa o mar onde outros naufragaram,
    Corpos sem vida, flutuando, sonhos presos como reféns.

    Você chega em casa com cicatrizes no coração,
    Um adolescente idoso, marcado pela dor.
    Mas no fundo da sua alma, uma chama que persiste,
    Uma esperança tênue, um sonho que resiste.

  • 06
    A velha faia
    00:03:19

    É uma árvore centenária, uma antiga testemunha do tempo,
    Orgulhoso e majestoso, respira primavera.
    Ao seu redor a vida se organiza,
    Cresce no verão, descansa na brisa.

    Seus galhos abrigavam pássaros, ninhos,
    Gerações inteiras, vidas infinitas.
    No outono ele adormece, no inverno ele sonha,
    Dos dias passados, do futuro, ele espera.

    Ele viu as estações, os séculos passarem,
    Vida respirada, sob o sol dourado.
    Mas um dia, jovens, sem alma nem respeito,
    Aproxime-se rindo, corte sem arrependimento.

    Cada anel do seu tronco, uma história, um rastro,
    Um passado glorioso, que eles apagam.
    Eles não veem sua grandeza, sua alma gigante,
    Eles o despedaçam, o vento é de partir o coração.

    Ele cai, um gigante derrubado pela ignorância,
    O riso ressoa, num silêncio intenso.
    A terra chora, a floresta prende a respiração,
    Uma vida extinta, uma dor que se toca.

    Ele viu as estações, os séculos passarem,
    Vida respirada, sob o sol dourado.
    Mas um dia, jovens, sem alma nem respeito,
    Aproxime-se rindo, corte sem arrependimento.

    A árvore morre, seu espírito voa,
    Rumo a um céu distante, onde os homens não têm papel.
    Ele deixa para trás um imenso vazio,
    Um lembrete cruel de ignorância, de descuido.

  • 07
    A tempestade
    00:03:49

    Uma grande tempestade enviada pelos Deuses,
    Para punir os homens, para punir suas confissões.
    Ele chega orgulhoso do seu papel, da sua força.
    No caminho, as árvores fazem uma reverência, submissa.

    O vento uiva, os relâmpagos rasgam a noite,
    A chuva cai como lâminas sem fim.
    É uma tempestade violenta, cheia de raiva,
    Um mensageiro divino, carregando um pesado fardo de sabedoria.

    Ele avança, com raiva no coração, para limpar,
    A terra das besteiras desses cegos.
    Os carros se afastam, estrondeando,
    A tempestade ruge, com uma raiva titânica.

    De manhã, os homens acordam com os olhos inchados
    Eles reclamam, ligam para as seguradoras, cheios de desprezo.
    A grande tempestade não teve força suficiente,
    Para fazê-los entender que o divórcio é culpa deles.

    A cidade está encharcada, as ruas devastadas,
    Mas os homens não veem, não podem aceitar.
    Eles culpam a natureza, recusam-se a ver,
    Que foram as ações deles que invocaram esse arganaz.

    Ele avança, com raiva no coração, para limpar,
    A terra das besteiras desses cegos.
    Os carros se afastam, estrondeando,
    A tempestade ruge, com uma raiva titânica.

    A tempestade se afasta, sua mensagem se perde,
    Os homens permanecem cegos, sempre confusos.
    Os Deuses suspiram, de seu alto domínio,
    A lição não foi aprendida e a Terra está sofrendo.

  • 08
    A manada
    00:03:52

    Na clareira escondida o cervo fica orgulhoso,
    Líder de seu rebanho, em um mundo inteiro.
    Ele sente o cheiro do ar fresco, olha ao seu redor,
    Faz e bajula, vida que sorri.

    Os majestosos bosques, símbolo de sua maestria,
    Agora são um troféu, um objeto de desejo.
    Ele corre, ofega, medo nos olhos,
    Cercado por cães, é objeto dos deuses.

    Ao longe, buzinas soam, um estremecimento,
    Os demônios chegam em seus cavalos, sem motivo.
    Matilhas de cães sedentos de sangue a seus pés,
    O cervo estremece, o rebanho foge para as florestas.

    Os homens estão bêbados de sangue, de loucura,
    O cervo entra em pânico nesta noite impiedosa.
    Um tiro ressoa, como um rugido,
    A libertação chega, num impulso final.

    O cervo desmaia, em silêncio gelado,
    O rebanho está de luto, num carnaval triste.
    Os homens se alegram, embriagados com sua conquista,
    Mas a clareira chora por ele em uma celebração sombria.

    Ao longe, buzinas soam, um estremecimento,
    Os demônios chegam em seus cavalos, sem motivo.
    Matilhas de cães sedentos de sangue a seus pés,
    Os cervos estremecem, a horda foge para as florestas.

    Na clareira agora vazia e silenciosa,
    Os ecos das trombetas desaparecem, em piedosa tristeza.
    O cervo mente, símbolo da natureza profanada,
    Os homens se afastam, com sua sede de sangue insaciável.

    A floresta chora, em luto solene,
    O cervo majestoso, uma lenda cruel.
    Mas no vento, no murmúrio das árvores,
    A sua memória persiste, num eco sem mármore.

  • 09
    Ótima mãe
    00:03:58

    De manhã, o sol nasce, beijando a terra,
    Mas a natureza chora em silêncio, no seu mistério.
    Ela apoia nossos passos pesados, nossas vozes arrogantes,
    Todos os dias ela geme sob nossos passos barulhentos.

    Os pássaros cantam, mas suas melodias são tristes,
    Eles veem nossa devastação, nossas ações egoístas.
    As flores murcham, sob o olhar dos homens,
    Seu leve perfume, em um mundo cada vez mais escuro.

    As árvores dobram-se, sob o peso dos nossos pecados,
    Os rios choram, num murmúrio ferido.
    A terra racha, em seu sofrimento silencioso,
    A natureza resiste, mas seu coração está angustiado.

    Ela nos dá tudo, sem pedir nada em troca,
    Mas nós nos destruímos em nossa corrida pelo poder.
    Ela chora por socorro, no vento crescente,
    Mas nossos ouvidos surdos só percebem nossos sonhos.

    A natureza olha para nós, com tristeza e rancor,
    Ela vê nossos erros, nossos erros infinitos.
    Ela nos estende a mão, num gesto de amor,
    Mas nós o rejeitamos, por prazeres sem retorno.

    As árvores dobram-se, sob o peso dos nossos pecados,
    Os rios choram, num murmúrio ferido.
    A terra racha, em seu sofrimento silencioso,
    A natureza resiste, mas seu coração está angustiado.

    No entanto, em seu silêncio, ela ainda espera,
    Que abriremos os olhos, que mudaremos o cenário.
    Que finalmente aprenderemos a respeitar sua grandeza,
    Antes que seja tarde demais, antes que ela morra.

  • 10
    Ouro ou sabedoria
    00:03:59

    Nos rios que correm sob o sol escaldante,
    Os homens buscam tesouros, ávidos e impacientes.
    Eles encontram pedras brilhantes, deslumbrados com seu brilho,
    E suas mentes escurecem, em uma luta sombria.

    Eles chamam isso de ouro, riqueza infinita,
    E a obsessão deles cresce, até levá-los ao fim.
    Eles se matam por um pouco de metal precioso,
    Esquecendo o amor, a amizade, num mundo furioso.

    Seixos nos rios, homens enlouquecidos,
    Eles lutam pelo ouro, numa luta direta.
    Mas a sua riqueza ilusória não pode preencher o vazio dentro deles,
    Porque em sua busca egoísta, eles perdem tudo o que é precioso.

    Famílias choram, mães perdem seus filhos,
    Nesta loucura destrutiva, onde reinam os perigos.
    Rios tornam-se tumbas, testemunhas mudas,
    Da ganância dos homens, da sua ganância.

    Seixos nos rios, homens enlouquecidos,
    Eles lutam pelo ouro, numa luta direta.
    Mas a sua riqueza ilusória não pode preencher o vazio dentro deles,
    Porque em sua busca egoísta, eles perdem tudo o que é precioso.

    Nesta triste história ressoa um alerta,
    O ouro pode brilhar intensamente, mas deixa os corações maravilhados.
    Redescobrimos a sabedoria, o valor da verdade,
    Antes que nossa obsessão pelo ouro nos leve para sempre.

  • 11
    O velho e a terra
    00:03:45

    A desgraça das almas, aprisionadas sem trégua,
    Em corpos atormentados, onde a mente murcha.
    Psicopatas, bipolares, esquizofrênicos perdidos,
    A alma luta em silêncio, buscando a libertação.

    Nas sombras dos espíritos, as almas se escondem,
    Prisioneiros de problemas, de dores amargas.
    Os corpos lutam, entre a loucura e a razão,
    Enquanto as almas choram, buscando fuga.

    Eles empurram os cantos, tentam romper,
    O envelope do doente, a prisão dos loucos.
    Os dias passam escuros, entre choros e silêncios,
    As almas querem curar-se, encontrar o seu equilíbrio.

    A desgraça das almas, aprisionadas sem trégua,
    Em corpos atormentados, onde a mente murcha.
    Psicopatas, bipolares, esquizofrênicos perdidos,
    A alma luta em silêncio, buscando a libertação.

    Psicopatas errantes, em mundos perturbados,
    As almas gritam por dentro, buscando clareza.
    Bipolares subindo e descendo, num turbilhão cruel,
    As almas tentam navegar neste inferno irreal.

    Os esquizofrênicos se perdem, entre a realidade e o sonho,
    As almas batem as asas, nesta jaula sem trégua.
    Os dias são batalhas, as noites são guerras sem fim,
    As almas anseiam pela paz, por uma nova manhã.

    A desgraça das almas, aprisionadas sem trégua,
    Em corpos atormentados, onde a mente murcha.
    Psicopatas, bipolares, esquizofrênicos perdidos,
    A alma luta em silêncio, buscando a libertação.

    A esperança diminui, nos corredores gelados,
    As almas resignam-se ao seu destino, ao seu passado.
    Os medicamentos caem, como correntes invisíveis,
    As almas desaparecem neste ambiente terrível.

    Um dia chega o fim, em um hospital sombrio,
    Lobotomizado, sem alma, o corpo vira ministro.
    O silêncio é pesado, a escuridão completa,
    As almas finalmente voam para longe, libertadas dessa missão.

    A desgraça das almas, aprisionadas sem trégua,
    Em corpos atormentados, onde a mente murcha.
    Psicopatas, bipolares, esquizofrênicos perdidos,
    A alma luta em silêncio, buscando a libertação.

    Assim termina esta tragédia humana,
    As almas partiram, deixando para trás a tristeza.
    Que sua jornada seja doce, em direção a céus pacíficos,
    Porque na Terra o sofrimento deles nunca foi apagado.

  • 12
    A última música
    00:03:55

    A Mãe Natureza chora, nas sombras da noite,
    Suas lágrimas são os rios, seus gritos são o vento que foge.
    Ela nos chama, em um sussurro desesperado,
    Para abrir os olhos, antes que seja tarde demais.

    Gaia nos carrega, em seus braços cansados,
    Mas nossas ações insensatas a machucam, em sua fragilidade.
    Ela nos implora para mudar nosso humor,
    Para despertar nossas almas, antes que seja tarde demais.

    Esta é a última música, dedicada à Mãe Natureza,
    Para Gaia, para a nossa Terra, em sua angústia sombria.
    É hora de acordar, mudar de rumo,
    Antes que nossa história se torne apenas uma triste lacuna.

    Os pássaros cantam, ao amanhecer,
    Eles carregam a mensagem do fim da vida.
    Escutemos a sua canção, no silêncio dos nossos corações,
    Vamos redescobrir a conexão com a natureza em lágrimas.

    Em cada folha de grama, em cada sopro de vento,
    Encontramos esperança, para salvar o que permanece vivo.
    Unamos forças, numa onda de solidariedade,
    Para proteger a nossa casa, na sua fragilidade.

    Esta é a última música, dedicada à Mãe Natureza,
    Para Gaia, para a nossa Terra, em sua angústia sombria.
    É hora de acordar, mudar de rumo,
    Antes que nossa história se torne apenas uma triste confusão.

    Nesta oração final, nesta melodia final,
    Ouçamos o chamado da Terra, em sua voz primordial.
    Vamos acordar, humanos estúpidos, antes que seja tarde demais,
    Antes que nosso futuro se torne nada além de uma perspectiva sombria.


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